Volta e meia tem acontecido nos mais diversos meios de comunicação uma série de abordagens acerca da prática do dízimo, algumas coerentes outras tendenciosas, enfim, a verdade é que este tema tem sido objeto de muitas discussões .Baseado nesta realidade queremos apresentar neste texto uma abordagem clara, prática e concisa acerca do tema, não vamos fazer abordagens etimológicas ou históricas, somente uma abordagem bíblica pastoral buscando um entendimento acerca do assunto.
Em primeiro lugar precisamos compreender que o dízimo é acima de tudo uma questão de gratidão. O primeiro texto bíblico que relata a entrega do dízimo foi o de Gênesis 14:20, neste texto Abraão entrega ao sacerdote Melquisedeque a décima parte de tudo o que tinha conquistado fruto da vitória sobrenatural contra quatro reis que tinham seqüestrado seu sobrinho Ló e família, de uma forma sobrenatural Deus permitiu que Abraão com apenas trezentos e dezoito homens vencesse aqueles quatro exércitos, salvasse seus familiares e ainda adquirisse ali vários bens. Veja que Abraão entregou o dízimo porque reconhecia o favor de Deus sobre a sua vida, reconhecia que sem uma intervenção sobrenatural ele nunca teria alcançado êxito em sua trajetória, Abraão então entrega o dízimo de livre e espontânea vontade fruto do reconhecimento dos benefícios que o Senhor tinha plantado sobre a sua vida.
Bem, como o ato de dizimar é uma atitude de gratidão que passa pelas mãos de representantes de Deus, no caso de Abraão Melquisedeque, no nosso caso a igreja de Jesus em suas mais diversas expressões, é possível que algum tipo de erro possa acontecer na aplicação destes recursos, se bem que se houverem erros representam uma minoria inexpressiva, porém, um possível erro de aplicação não invalida a necessidade de demonstrarmos atitudes de gratidão a Deus por tantos benefícios que Ele nos tem dado.
Outro fato importante é que o dízimo é uma questão de justiça. Deus é um Deus de justiça, um salmista chega a afirmar : “ Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.” Salmos 89:14. É justo que alguém que recebeu o amor e a graça de Deus através da Igreja oportunize outros a também receberem, é obvio que para que outros possam receber é necessário que as instituições e seus ministros estejam de pé, vigorosas na doutrina e nas finanças. Se estivermos gratos pelo que Deus fez por nós através do Cristo pregado pela Igreja precisamos amá-la e como fruto deste amor praticar o dízimo.
Existem diversos outros fundamentos que poderíamos citar aqui, porém, o que queremos deixar claro é que não deixaremos de pregar as verdades bíblicas por causa de nenhum episódio, minha bíblia continua falando de um Deus que salva, transforma, liberta, dá sentido a vida do ser humano, cuida dos órfãos e das viúvas e nos ensina a gratidão através do dízimo. Cremos em toda a bíblia e continuaremos a pregá-la com toda a força da nossa existência independente das circunstâncias. Um episódio confuso não pode apagar da memória de nosso povo o que milhares de homens de Deus nesta nação tem feito em prol de nossa sociedade.
Gostei das colocações que foram feitas acerca do dízimo. Quero apesar de saber que você tem ciencia fazer mençãode que fé e fidelidade também estão inseridas na questão abordada.Seu pai Carvalho.
ResponderExcluirAmém!!!
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